segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

COMO SURGE O ESTATUÍSTA

Existem duas formas para surgir um estatuista, ambas estão ligadas a um contexto social e político, vivido em nossos tempos. São elas: o cidadão em busca de subsistência, e que encontra na rua a possibilidade de ganhos financeiros, e o do artista, em busca de espaço, que também o encontra na rua. Dessas duas realidades, o artista, vai buscar ferramentas para comunicar idéias, quebrar conceitos, expor opniões, ele irá usar artes cênicas, artes plásticas, poesia, dança, entre varias outras linguagem para compor a obra, a estátua viva. Porem não vão fugir do conceito estético base: Iludir, para desiludir. Ele vai buscar iludir com Artes plática, buscando uma textura que se a semelhe ao material proposto, granito, ouro, porcelana, bronze entre outros, e com a estática, buscando um controle corporal tamanho, ao ponto da ilusão ficar perfeita. Quando o público está convencido de que aquele ser humano é uma estátua, a ilusão é quebrada, com as ferramentas de Artes Cênicas, a composição de personagem, musica, e até mesmo dança, gerando assim vida, de acordo com o personagem proposto pela plástica. Já o cidadão, ele vai trilhar outro caminho, nesse caminho ele busca a rua por necessidade financeira, uma busca por recurso de sobrevivencia. O que é muito comum em nossos dias. Ele passará primeiramente pela idéia base, sem a entender de maneira estética, e sim de maneira extintiva, ele compreende a idéia, " devo ficar imóvel e por fim, a cada contrubuição, devo surpreender o coloborador, me movendo". Essa é a idéia de maneira mais superficial, porem também é a base, e em cima disso o cidadão vai tentar compor algo, normalmente sem conhecimento de ferramentas artísticas, assim ele irá reproduzir trabalhos de outros artistas ou simplesmente compor obras menos funcional. Esse cidadão aos poucos, em contato com outros artistas ou até mesmo, em uma luta pessoal pela melhor comunicação, aprendendo a utilizar essa ferramentas na composição da obra... ou não. Quanto mais ele vai se aprofundando, mais ele aprende e muda sua obra, criando uma trajetória cronológica e evolutiva, interessantíssima. Quando esse cidadão não desenvolve essas ferramentas, ele estagna, pois não compreende sua função, tanto política, como social e artística. Podendo assim até mesmo abandonar o movimento. Esse cidadãos são de tamanha força no movimento quando o compreendem, pois eles passaram pelo processo inteiro, que vai desde o primeiro passo, que é a busca, seja financeira ou por espaço, até a compreenção de sua arte de maneira extitiva, autodidata. Já os artistas quando estão muito presos aos seus egos, não notam a importância, social e política que esse movimento artístico possui.


Fonte de pesquisa : http://artestatuismo.blogspot.com/

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